sábado, 1 de março de 2014

Eça de Queiros (biografia e bibliografia)



Eça de Queirós 



Eça de Queirós
Nascimento25 de novembro de 1845
Póvoa de Varzim
Reino de Portugal Reino de Portugal
Morte16 de agosto de 1900 (54 anos)
Paris
 França
NacionalidadeReino de Portugal Português
OcupaçãoRomancista, contista
Escola/tradiçãoRomantismo, realismo





José Maria de Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi batizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826. O pai de Eça de Queirós, magistrado e par do reino, convivia regularmente com Camilo Castelo Branco, quando este vinha à Póvoa para se divertir no Largo do Café Chinês.
Eça de Queirós foi batizado como «filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queirós e a mãe era Carolina Augusta Pereira de Eça».



Uma das teses para tentar justificar o facto dos pais do escritor não se terem casado antes do nascimento deste sustenta que Carolina Augusta Pereira de Eça não teria obtido o necessário consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça. De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se oporia, casaram-se os pais de Eça de Queirós, quando o menino tinha quase quatro anos. Eça por sua vez apresenta episódios incestuosos em criança relatados no diário de sua prima. Por via dessas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna. Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos.
O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Justiça, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveirofidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.

  • O Mistério da Estrada de Sintra (1870) 
  • O Crime do Padre Amaro (1875) 
  • A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
  • O Primo Basílio (1878) 
  • O Mandarim (1880) 
  • As Minas de Salomão (1885) 
  • A Relíquia (1887) 
  • Os Maias (1888) 
  • Uma Campanha Alegre (1890-91)
  • O Tesouro (1893)
  • A Aia (1894)
  • Adão e Eva no paraíso (1897)
  • Correspondência de Fradique Mendes (1900) 
  • A Ilustre Casa de Ramires (1900) 
  • A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
  • Contos (1902, póstumo) 
  • Prosas Bárbaras (1903, póstumo)
  • Cartas de Inglaterra (1905, póstumo) 
  • Ecos de Paris (1905, póstumo)
  • Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
  • Notas contemporâneas (1909, póstumo)
  • Últimas páginas (1912, póstumo)
  • A Capital (1925, póstumo)
  • O Conde de Abranhos (1925, póstumo)
  • Alves & Companhia (1925, póstumo)
  • Correspondência (1925, póstumo)
  • O Egipto (1926, póstumo)
  • Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
  • Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo).





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